
Querido Blog, hoje farei de ti Diário, contarei-te todos os meus segredos e falhas, tudo o que fiz a favor de muitos e contra mim, ou até a meu favor e contra muitos. Hoje vou tratar-te de uma forma diferente, vou tratar-te como se tivesse a falar com uma pessoa, mas apenas por meras palavras, que a certo ponto, nada dizem, nada fazem, afinal são apenas palavras. Hoje vou falar-te de algo que me faz lembrar o vento; ele é incerto não é? Não sabemos para onde vem nem para onde vai, o que leva e o que trás, o porquê de este passar por nós por vezes de forma tão calma. De até nos chegar ao peito fazendo-nos respirar fundo, em vezes apenas para acalmar, outras para alegrar. Nos faz pensar e repensar em tudo se pensativos estiver-mos. Que nos confronta sem nunca usar palavras, sendo incerto. Poucos com este sabem lidar verdadeiramente, não é? Parecendo até a certas alturas, que se tornará incompreensível. Umas vezes mais forte, outras mais fraco; tanto nos arrepia como faz aquecer. Parece estranho não é? Tantas palavras aqui mencionadas e nada a uns significarem, em quanto a outros fará todo o sentido. E sabes porque o fará? Porque
a natureza é como as pessoas, incerta. E quando constrói raízes, pode sempre acabar por ser corta, mas a seu tempo, acaba por crescer, ainda mais forte do que era antes, e se algum dia arrancada pela raiz, ficará a sua marca, não durante pouco, mas sim para sempre...
Comentários
Enviar um comentário