Conclusões
Custa-me bastante chegar a estas conclusões. Aliás, custa-me bastante concluir seja o que for. Ando a vaguear nos meus pensamentos à dias, e acredites ou não, estes dias sem te ver fizeram-me chegar a conclusões que nunca pensei conseguir atingir, nunca pensei conseguir mentalizar-me delas, mas a verdade é que elas começam a encaixar nos meus pensamentos, e isso, assusta-me muito.
Quero que me deixes, para teu próprio bem. Quero que voltes, para nosso próprio bem. Que confusão! Que alteração constante de pensamentos que me devora por dentro sem me deixar dizer uma única palavra com firmeza. Sei o que quero; sei o que realmente quero e faz sentido na minha cabeça, mas em simultâneo, não o consigo dizer em voz alta, só o consigo manter nos meus pensamentos. Vários acontecimentos levaram-nos, levaram-me, a este estado de incertezas e de atos que possivelmente não têm resolução, só que custa tanto acreditar que é necessário concluir algo assim, não faz sentido. Pelo menos, para mim, não faz. Não interessa de quem é a culpa. Se é minha, se é tua, o que interessa?! Ambos temos culpa. Não importa se é um mais que outro ou de quem foi a decisão, apenas interessa que a sentimos. Sentimos esta dor mutua, que em simultâneo é solitária e independente... Engraçado; apesar de a sentirmos os dois, ela é tão solitária, tal como eu.
A verdade é que nunca me deixei levar por futilidades, apenas quis dar tudo o que tinha. Quis dar-te tudo o que tinha, e acabei perdendo tudo. Nunca te exigi uma foto de mãos dadas ou um beijo à frente de outras só para que soubessem que eras meu, porque para mim, bastava-me eu saber. Sempre pensei que nos bastasse isso: sabermos que éramos um do outro. Isso não implicava que não existisse conquista quotidiana, que não fossem necessárias demonstrações de afeto reservadas ou à nossa maneira. Nós tínhamos algo, nós tínhamos tudo, e acabamos ficando sem nada. Tu eras e és a melhor parte de mim, tal como eu sei que um dia fui a tua, e simplesmente por isso dá-me vontade de te amar ainda mais, dá-me vontade de não desistir de ti, mas sei que devo fazê-lo, pois se não o fizer, vou acabar perdendo tudo; vou perder tudo o que já não há.
Amo-te pelo que sou contigo e o que fazes de mim. Tornas-me uma pessoa melhor e não como o negar, fazendo-me rejeitar futilidades e dando vontade de me agarrar a tudo o que é verdadeiramente puro... Meu Deus, como é possível haver quem não se apegue a ninguém?! De certeza que ainda não te conheceram. Mas quando o fizerem, acredita, vão querer largar tudo, para tu poderes ser tudo o que têm, pois como tu, não há ninguém no mundo.
Nunca percas o teu valor, porque se o fizeres, vais perder tudo, e esse tudo significa muito. Não te concluas a ti, da mesma forma que me concluíste a mim. É bom enquanto dura, mas depois, acredita que dói.
Quero que me deixes, para teu próprio bem. Quero que voltes, para nosso próprio bem. Que confusão! Que alteração constante de pensamentos que me devora por dentro sem me deixar dizer uma única palavra com firmeza. Sei o que quero; sei o que realmente quero e faz sentido na minha cabeça, mas em simultâneo, não o consigo dizer em voz alta, só o consigo manter nos meus pensamentos. Vários acontecimentos levaram-nos, levaram-me, a este estado de incertezas e de atos que possivelmente não têm resolução, só que custa tanto acreditar que é necessário concluir algo assim, não faz sentido. Pelo menos, para mim, não faz. Não interessa de quem é a culpa. Se é minha, se é tua, o que interessa?! Ambos temos culpa. Não importa se é um mais que outro ou de quem foi a decisão, apenas interessa que a sentimos. Sentimos esta dor mutua, que em simultâneo é solitária e independente... Engraçado; apesar de a sentirmos os dois, ela é tão solitária, tal como eu.
A verdade é que nunca me deixei levar por futilidades, apenas quis dar tudo o que tinha. Quis dar-te tudo o que tinha, e acabei perdendo tudo. Nunca te exigi uma foto de mãos dadas ou um beijo à frente de outras só para que soubessem que eras meu, porque para mim, bastava-me eu saber. Sempre pensei que nos bastasse isso: sabermos que éramos um do outro. Isso não implicava que não existisse conquista quotidiana, que não fossem necessárias demonstrações de afeto reservadas ou à nossa maneira. Nós tínhamos algo, nós tínhamos tudo, e acabamos ficando sem nada. Tu eras e és a melhor parte de mim, tal como eu sei que um dia fui a tua, e simplesmente por isso dá-me vontade de te amar ainda mais, dá-me vontade de não desistir de ti, mas sei que devo fazê-lo, pois se não o fizer, vou acabar perdendo tudo; vou perder tudo o que já não há.
Amo-te pelo que sou contigo e o que fazes de mim. Tornas-me uma pessoa melhor e não como o negar, fazendo-me rejeitar futilidades e dando vontade de me agarrar a tudo o que é verdadeiramente puro... Meu Deus, como é possível haver quem não se apegue a ninguém?! De certeza que ainda não te conheceram. Mas quando o fizerem, acredita, vão querer largar tudo, para tu poderes ser tudo o que têm, pois como tu, não há ninguém no mundo.
Nunca percas o teu valor, porque se o fizeres, vais perder tudo, e esse tudo significa muito. Não te concluas a ti, da mesma forma que me concluíste a mim. É bom enquanto dura, mas depois, acredita que dói.
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