House build out of a storm
O tempo passa, os espaços não diferem. O sol põe-se porém, nada renasce. A procura pela pertença, ao mundo externo, ao mundo interno, a procura por um local no qual seja possível sentir-se completo; a luta quotidiano por um segundo de atenção, por um segundo para dar sinal, para dizer que tudo vai correr bem, é constante, apesar de inconstante. Não quero, ou quero, não sei se quero.
Amor. Banalizado por tantos, sentido por tão poucos. Quem me dera a mim olhar à minha volta e ver somente a bondade; vê-la distribuída por todos os cantos do Mundo, sentir paz interior apesar de todo o barulho de fundo que consome aqueles que procuram somente dar, sem receber nada em troca. Sonhar faz bem, porém, e se, sonhar for de mais? Logo eu, eterna sonhadora por tudo aquilo que fará bem, não unicamente a mim, mas, maioritariamente, a quem me rodeia. Ai se eu pudesse... Se eu pudesse dar-te a ti, a toda a gente, todo o carinho que em mim transbordo, todo o carinho e afeto que te faltou durante toda a eternidade efémera à qual chamamos vida. Sei que as falhas são constantes, que a ausência é inevitável, contudo, estive sempre lá para te segurar a mão; estive sempre lá, lado a lado, a encaixar os meus dedos nos teus e a dizer "vai ficar tudo bem, prometo", e tu, mesmo de lágrimas nos olhos e não sabendo bem porquê, sorriste, respiraste fundo e continuaste a tua caminhada.
As estradas podem parecer todas iguais, o trajeto pode parecer não ter sofrido alterações do início ao fim, mas acredita, teve imensas, tantas que nem conseguiste vê-las. Pára um pouco, não olhes ao teu redor, mas sim, observa, os sinais estão todos lá, só não vê quem não quer ver. Todo o problema tem a sua solução, da mesma maneira que há sempre uma tampa para uma panela, por isso, mesmo quando o caminho estiver assombrado, veste a tua armadura, e continua; continua até encontrares quem te agarre a mão, te olhe nos olhos, e, sem usar uma única palavra, seja capaz de decifrar cada milímetro teu, cada palavra em silêncio, e nada, mesmo nada, precise de ser verbalizado, até ao momento em que a armadura não seja mais necessária, e quando esse momento chegar, garanto-te, eu estarei lá, para que me tires a armadura. Construiremos uma Casa, para lá da tempestade, sem sentir necessidade de olhar para trás para ter certezas que ela já foi embora.
Respirarei fundo, mais uma vez, as vezes que forem necessárias, pois o sol nasce de novo, todos os dias, mas, por mais que olhe, nunca fui capaz de observar e ver as pequenas mudanças nos seus detalhes, até hoje.
Amor. Banalizado por tantos, sentido por tão poucos. Quem me dera a mim olhar à minha volta e ver somente a bondade; vê-la distribuída por todos os cantos do Mundo, sentir paz interior apesar de todo o barulho de fundo que consome aqueles que procuram somente dar, sem receber nada em troca. Sonhar faz bem, porém, e se, sonhar for de mais? Logo eu, eterna sonhadora por tudo aquilo que fará bem, não unicamente a mim, mas, maioritariamente, a quem me rodeia. Ai se eu pudesse... Se eu pudesse dar-te a ti, a toda a gente, todo o carinho que em mim transbordo, todo o carinho e afeto que te faltou durante toda a eternidade efémera à qual chamamos vida. Sei que as falhas são constantes, que a ausência é inevitável, contudo, estive sempre lá para te segurar a mão; estive sempre lá, lado a lado, a encaixar os meus dedos nos teus e a dizer "vai ficar tudo bem, prometo", e tu, mesmo de lágrimas nos olhos e não sabendo bem porquê, sorriste, respiraste fundo e continuaste a tua caminhada.
As estradas podem parecer todas iguais, o trajeto pode parecer não ter sofrido alterações do início ao fim, mas acredita, teve imensas, tantas que nem conseguiste vê-las. Pára um pouco, não olhes ao teu redor, mas sim, observa, os sinais estão todos lá, só não vê quem não quer ver. Todo o problema tem a sua solução, da mesma maneira que há sempre uma tampa para uma panela, por isso, mesmo quando o caminho estiver assombrado, veste a tua armadura, e continua; continua até encontrares quem te agarre a mão, te olhe nos olhos, e, sem usar uma única palavra, seja capaz de decifrar cada milímetro teu, cada palavra em silêncio, e nada, mesmo nada, precise de ser verbalizado, até ao momento em que a armadura não seja mais necessária, e quando esse momento chegar, garanto-te, eu estarei lá, para que me tires a armadura. Construiremos uma Casa, para lá da tempestade, sem sentir necessidade de olhar para trás para ter certezas que ela já foi embora.
Respirarei fundo, mais uma vez, as vezes que forem necessárias, pois o sol nasce de novo, todos os dias, mas, por mais que olhe, nunca fui capaz de observar e ver as pequenas mudanças nos seus detalhes, até hoje.
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