Secrets
Sorriste para mim, mas não foi um sorriso qualquer, sei que a tua cabeça pensou o mesmo que eu. A tua mão começou a tocar na minha perna da forma mais descarada possível; sorte a nossa que não estava lá mais ninguém para ver. Fiz-me desentendida como se de uma pessoa inocente se passasse. Meti a mão no teu cabelo, dei-te uma carícia como quem diz tem juízo, quando na verdade queria que o tivesses deixado todo em casa, bem longe de onde o pensamento alcança. Começaste a apertar-me a coxa, dando sinal que a inocência já tinha passado à história. Não mostrei resistência, mostrando que queria o mesmo que tu; não disse que sim, mas também não disse que não. O motor pára, e quando dei por mim a tua mão já me apertava as costas por baixo da roupa, dando sinal que querias descer, sem nunca ter havido vestígios que não deveria acontecer. Saímos de lá, o sol já se pôs há muito tempo mas ainda há muito para acontecer. Vamos para outro lado, tudo o que acontecer fica entre a e b, garanto-te.
Aproxima-te, eu prometo que não mordo (pouco). Mete a tua mão na minha e segue os meus traços, vem descobrir as minhas manhas e satisfazer essa curiosidade infinita. Deixa-me encostar-te a uma parede, jogar-te para cima do sofá, fazer os meus lábios deslizar o teu corpo até que a tua respiração acelere; até que tudo em ti acelere. Junta o teu corpo ao meu e disfarça essa vontade, mostra que não é nada contigo e que estás aqui contrariado à vontade, mas eu bem sei o que te fez chegar aqui. A noite é longa e ainda agora o clima começou, vais ter de fazer mais que isso. Vem cá, deixa-me mostrar-te o que é bom e que andaste a perder até agora; confia em mim quando digo que não é só garganta. Nem penses em despir-te sem ajuda, aqui é tudo a dois, se tiro tu tiras, são essas as regras; não vale a pena começares a olhar para mim a sorrir com essa cara marota, quem manda aqui sou eu. Aproxima-te, eu prometo que não arranho (pouco). As minhas mãos passeiam pelas tuas costas como se o caminho fosse longo, lentamente, de modo a provocar arrepios que percorram cada canto desse teu corpo. Mete-me por baixo à vontade, uma coisa não implica a outra; puxa-me o cabelo e revela o que tens dentro de ti, aqui não há vergonhas nem nada a esconder. Quem faz as regras sou eu mas as tuas preces são ouvidas e ponderadas, ou simplesmente executadas. Tapas-me a boca; és pouco esperto, pensas que ainda não percebi que tens medo que alguém oiça. Bem te disse que não era só garganta. O tempo voa e aqui só há algo a não esquecer: não penses nisso, pelo menos durante.
Pedes-me para ficar apesar da tua cabeça dizer para ir embora, mas fica. Fica mais um pouco. Encosta novamente o meu corpo ao teu e sente-o à espera da paz e da loucura que o teu me traz. Não há horas para mais, o sol já nasceu e vai ter de ficar para a próxima; não faças cara estranha, foste tu quem disse que não podia mostrar os truques todos à primeira.
Aproxima-te, eu prometo que não mordo (pouco). Mete a tua mão na minha e segue os meus traços, vem descobrir as minhas manhas e satisfazer essa curiosidade infinita. Deixa-me encostar-te a uma parede, jogar-te para cima do sofá, fazer os meus lábios deslizar o teu corpo até que a tua respiração acelere; até que tudo em ti acelere. Junta o teu corpo ao meu e disfarça essa vontade, mostra que não é nada contigo e que estás aqui contrariado à vontade, mas eu bem sei o que te fez chegar aqui. A noite é longa e ainda agora o clima começou, vais ter de fazer mais que isso. Vem cá, deixa-me mostrar-te o que é bom e que andaste a perder até agora; confia em mim quando digo que não é só garganta. Nem penses em despir-te sem ajuda, aqui é tudo a dois, se tiro tu tiras, são essas as regras; não vale a pena começares a olhar para mim a sorrir com essa cara marota, quem manda aqui sou eu. Aproxima-te, eu prometo que não arranho (pouco). As minhas mãos passeiam pelas tuas costas como se o caminho fosse longo, lentamente, de modo a provocar arrepios que percorram cada canto desse teu corpo. Mete-me por baixo à vontade, uma coisa não implica a outra; puxa-me o cabelo e revela o que tens dentro de ti, aqui não há vergonhas nem nada a esconder. Quem faz as regras sou eu mas as tuas preces são ouvidas e ponderadas, ou simplesmente executadas. Tapas-me a boca; és pouco esperto, pensas que ainda não percebi que tens medo que alguém oiça. Bem te disse que não era só garganta. O tempo voa e aqui só há algo a não esquecer: não penses nisso, pelo menos durante.
Pedes-me para ficar apesar da tua cabeça dizer para ir embora, mas fica. Fica mais um pouco. Encosta novamente o meu corpo ao teu e sente-o à espera da paz e da loucura que o teu me traz. Não há horas para mais, o sol já nasceu e vai ter de ficar para a próxima; não faças cara estranha, foste tu quem disse que não podia mostrar os truques todos à primeira.
Comentários
Enviar um comentário