Falling Down

Sorte a minha, sorte a nossa, da felicidade constante inerente em cada palavra, em cada gesto, em cada olhar; situações momentâneas vividas incessantemente sem qualquer outro pensamento presente a não ser o bem-estar mutuo causado. Paixões constantes, não com pessoas diferentes, somente com uma. Sentimentos complexos, completos pela compreensão presente que, atualmente, não se presencia mais.

Os dias passam, as horas contam, o relógio não para, mas o nosso parou. O nosso parou de contar a cada discussão, parou de contar a cada noite de costas voltadas; o nosso relógio foi abrandando, sem que ninguém lhe dissesse que devia e, agora, por consequência, ele não dá mais horas. Deixei de usar esse contador de horas que estava presente no meu pulso, que nos ensinava a somar o tempo, que nos levava a passear a diferentes lugares nunca antes vistos. A partilha era tanta e, hoje, não ocorre mais.

Todas as histórias têm o mau da fita, será sempre necessário seres o mau da fita em algum momento, e eu, sei que serei na tua. Serei na tua história de felicidade que terminou em descontentamento, serei o pesadelo após o sonho, a tempestade após um dia de sol. Serei eu a história que irás querer recordar e ao mesmo tempo não ouvir falar nunca mais. Serei eu e, infelizmente, tenho noção disso.

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